*Bia Lopes
Está sendo divulgado na imprensa nacional, casos de macacos encontrados mortos por Febre Amarela, nas matas brasileiras (em Goiás). O vetor da Febre Amarela é o mesmo mosquito que transmite a Dengue, Aedes aegypti, que prolifera de forma rápida e assustadora, em todas as cidades e estados brasileiros.
Após a divulgação da notícia imediatamente foi determinada a aplicação do Ultra Baixo Volume (U.B.V) ou “fumacê” como é popularmente conhecido.
Se Brasília fizer “a lição de casa”, isto é aplicar o “fumacê” corretamente, obedecendo a dosagens, horário, intervalo entre uma aplicação e outra, utilizar o inseticida correto, adicionado ao óleo, certamente este e outros vetores de doenças que estão aumentado com rapidez, serão eliminados.
A partir do momento em que, pessoas são encaminhadas para assumir a direção de setores onde o conhecimento sobre o assunto seja essencial não havendo um estudo, uma avaliação correta do que é necessário ser feito o problema poderá assumir dimensões assustadoras.
Quando se coloca em jogo a saúde da população as decisões e as ações deverão ser baseadas em decisões embasadas no conhecimento, nas técnicas adequadas, mas o que vemos atualmente são pessoas com desconhecimento total e que sequer leu algum livro de entomologia para um mínimo conhecimento sobre insetos vetores.
Assistimos dias atrás a inserção de dois personagens da novela sendo infectados pelo vírus da dengue onde o autor, a pedido de sabe lá quem chamou novamente a população toda de relaxada, transferindo assim a própria responsabilidade!
Seria importante que os atores se conscientizassem e não aceitassem tais falas na novela recordando epidemias anteriores onde vários globais tiveram dengue na vida real e sentiram na pele (e no corpo todo) os estragos provocados pela Dengue.
Insisto na pergunta anteriormente feita: quem recebe a verba que deveria ser utilizada na eliminação do vetor? Não é a população certamente!
Esta sucessão de erros tem feito muitas vítimas nestes últimos anos
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