Está em tratamento e o medicamento faz lembrar um tratamento de quimioterapia, pela agressividade do medicamento utilizado!
É bastante difícil ao paciente, especialmente quando a pessoa não pode ficar sem trabalhar, tudo isto somado a dor e ao temor que a menção ‘Leishmaniose’ provoca, pois bem sabemos se tratar de uma grave e negligenciada patologia!
Lamentavelmente, a única efetiva ação realizada pelo Centro de Zoonoses, desde o surgimento desta doença, foi a sistemática ‘matança’ de cães, vítimas inocentes, igual à população, pois nem cães nem pessoas transmitem a doença! Quem transmite e DEVERIA ser eliminado é o mosquito vetor, o Flebótomo.
Trata-se de um pequeno inseto, o Flebótomo, (são mosquitos-hematófagos Phlebotominae-gênero Lutzomyia), vulgarmente conhecido por diferentes nomes: ‘queimador, asa dura, asa branca, tatuquira, birigui, cangalha, cangalhinha, ligeirinho, péla-égua, arrupiado, arrepiado, mosquito palha.
‘Queimador’ como o nome sugere, é devido ao fato que parece que queima como se enfiasse uma agulha quente no local.
Em nossa cidade várias pessoas foram infectadas e, muitos ainda não sabem, pois a doença age silenciosamente.Houve também muitos óbitos nos últimos anos!
Quanto aos cães, mesmo eliminados às centenas, continuamos a ver muitos circulando pela cidade, apresentando as características da doença.
Uma ação correta e inteligente seria a imediata ativação de uma sala cirúrgica, para castração de pequenos animais (cães e gatos) recolhidos nas ruas que, saudáveis, podem ser entregues para doação.
Não se trata de um projeto dispendioso para o município, visto que dispõe de médicos veterinários e para o bem estar da população, numa cidade do porte de Rondonópolis é inadmissível a falta deste serviço tão importante para a Saúde Pública!
Principalmente pela observação de muitos morcegos espalhados pelos bairros e centro da cidade o risco de casos de raiva fica bastante alto!
E, para solucionar este problema basta ATITUDE, artigo em falta no setor público...
Faz tempo que a Saúde Pública está entregue às moscas...ou pior: Aos mosquitos!
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