sábado, 18 de dezembro de 2010

É URGENTE A NECESSIDADE DE MUDAR O ENFOQUE DAS EPIDEMIAS NO BRASIL

DENGUE: Especialistas afirmam que a doença poderia ter sido evitada se o controle tivesse sido feito a tempo”...


Com medidas de controle e prevenção muitas patologias poderiam ser evitadas. E o termo correto é este mesmo: EPIDEMIA. Podemos denominar como surto, casos eventuais que ocorrem em determinada região.

A Dengue é uma das principais doenças que atingem a população brasileira. Outra é a Leishmaniose. E as duas são transmitidas por mosquitos, o Aedes aegypti e o Flebótomo.

Não são doenças novas. Já haviam sido erradicadas e retornaram graças ao jogo de interesses políticos e o “jogo de empurra”, onde o Governo Federal ‘lavou as mãos’ e transferiu aos estados e municípios o controle e vale lembrar: As verbas também.

INSETICIDA OU APENAS REPELENTE?

O mosquito é um ser “sem pai nem mãe”, pois a partir do momento que o Governo Federal transferiu a incumbência ao Estado para gerenciar as ações, substituiu o inseticida por motivos, digamos obscuros, por outro produto ÚNICO NO MERCADO, só troca o nome, mas todos são Piretróides. O consumidor vem sendo lesado de duas formas:

Quando chega ao supermercado e adquire um inseticida ou veneno, como era antigamente denominado o produto, a pessoa compra, não percebe efeito nenhum, pois o inseto continua ou se afasta temporariamente, então substitui, compra outro, de outra marca e embalagem muitas vezes de preço mais elevado, mas não percebe estar adquirindo o MESMO PRINCÍPIO ATIVO! Todos são Piretróides que possuem apenas momentâneo efeito de repelência, oferecendo proteção mínima, o que não é suficiente para proteger a pessoa.



ZEBRAS E MOSQUITOS

Zebras e mosquitos podem causar graves problemas de saúde pública, devido os equívocos cometidos por certos gestores, que, não possuindo interesses em se qualificar adequadamente acabam confundindo mosquitos com zebras e vice-versa, embora a zebra não seja comum em nosso país... A semelhança entre um e outro está nas listras e no país de origem: África.

A zebra, definição: nome feminino

1. ZOOLOGIA mamífero perissodátilo, da família dos Eqüídeos, domesticável, com pelagem listrada de faixas escuras, representado por várias espécies e subespécies africanas.



A zebra não transmite DENGUE...

Isso qualquer um sabe. Mas, devido a algumas semelhanças podem as zebras ser eliminadas para ‘combater a dengue’, assim como ‘especialistas’ eliminam os cães para acabar com a Leishmaniose, quando o correto seria eliminar o mosquito vetor!



O Aedes aegypti, definição: Aedes (Stegomyia) aegypti é a nomenclatura taxonômica para o mosquito que é popularmente conhecido como mosquito da DENGUE, é um mosquito da família Culicidae proveniente da Africa, atualmente distribuido por quase todas as partes do mundo, especialmente nas regiões tropicais e subtropicais.


Esta é uma fêmea Aedes aegypti, facilmente identificada. A diferença entre um e outro reside aonde mesmo? Ah, sim: Um é vetor da DENGUE. O outro é um animal  da família dos Eqüídeos, domesticavel...

MEDICAMENTO OU VENENO?

O Governo Federal, através do Ministério da Saúde, distribui FARTAMENTE, o medicamento de princípio ativo PARACETAMOL, que é o mesmo TYLLENOL, estranhamente é o único que nunca falta para distribuir nas unidades de saúde pública.

Este ‘medicamento’ teve o uso proibido há muitos anos nos Estados Unidos e, aproximadamente 30 anos, no Rio Grande do Sul foi retirado de circulação pelos graves problemas de saúde desencadeados pelo princípio ativo Paracetamol.

Ocorre também que, passado o efeito do medicamento volta a dor e a febre, e o paciente (ou familiares) faz uso novamente do Produto (medicamento), ocorre então um depósito, pois transforma-se, tornando-se um composto que vai se acumular no fígado.

O uso de tal medicamento juntamente com antiinflamatórios pode paralisar as funções renais levando a um quadro irreversível.

Leia a denuncia do doutor Anthony Wong, toxicologista do Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas   http://noticias.uol.com.br/uolnews/saude/entrevistas/2005/12/08/ult2748u82.jhtm

E do doutor Renan Marino:

http://uniaodasdistrofias.blogspot.com/2010/08/dengue-hemorragica-e-paracetamol-vida-e.html

ou

http://www.liderfm.com.br/noticiaDetalhes/99/medicamento-pode-ser-prejudicial-ao-figado-se-utilizado-em-doses-extras



Trata-se de uma tragédia anunciada! Quantos morrem a cada ano pelo uso deste princípio ativo de alta toxicidade? E mais grave ainda: muitas pessoas pensam que o Tyllenol ou Paracetamol (nome do princípio ativo) serve como proteção “para não ter Dengue”!

Muitas mães compram (sem receita médica, não precisa...), e dão ao bebê, em caso de febre, e como a febre retorna ANTES de passar às oito horas de intervalo, repetem a dose! O fígado do bebê é gravemente agredido pelo ‘medicamento’! Então, Caso este bebê esteja com DENGUE à agressão ao órgão hepático é dupla e pode levar ao óbito...

Neste artigo você pode analisar os obscuros fatos que envolvem a DENGUE:

1- Por que o MINISTÉRIO DA SAÚDE adquire e distribui FARTAMENTE um produto que funciona como repelente (temporariamente)? Permetrina não é inseticida!

2- Por que o MINISTÉRIO DA SAÚDE adquire e distribui FARTAMENTE o Paracetamol, medicamento que teve o uso proibido nos Estados Unidos já há muitos anos?

3- Ninguém é obrigado a saber sobre patologias, vetores ou inseticidas... Mas para assumir como gestor de Saúde Pública tem que ter pelo menos a assessoria de especialistas que conheçam sobre insetos vetores, que pertença a área de Infectologia, Biologia, Medicina Veterinária (zoonoses), Agronomia (conhecimento químico de inseticidas). É necessário formação e competência para mudar o quadro epidêmico brasileiro!

Até aonde vai a falta de respeito à saúde do cidadão? Além disto, tudo ainda o governo gasta polpudas verbas na mídia, para culpar o cidadão pela ingerência de seus indicados incompetentes para administrar a Saúde Pública!

É inadmissível que esta situação continue!

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