segunda-feira, 6 de julho de 2009

NÃO MATE Seu Melhor AMIGO

Devido a importância do assunto estou publicando este alerta do Abrigo dos Bichos:

NÃO MATE e NÃO PERMITA QUE O FAÇAM.

Faça um Segundo exame, em laboratório particular.

CASO SEJA Confirmado o resultado positivo no Segundo Exame, TRATE SEU ANIMALZINHO. Não ENTREGUE, não MATE,
TRATE !

- Caso o exame de seu cão de positivo, FAÇA UMA SEGUNDA PROVA. O Custo do exame está em torno de R$ 20 em Campo Grande (MS).

- A Leishmaniose Visceral Canina Tem tratamento. O Tratamento da Leishmaniose Visceral Canina pode ser feito utilizando diferentes drogas. As drogas para o tratamento da Leishmaniose Visceral Canina são muito baratas e podem ser, inclusive, manipuladas em farmácias. O tratamento da Leishmaniose Visceral Canina exige compromisso tanto do Médico Veterinário como do proprietário. O tratamento da Leishmaniose Visceral Canina não é proibido. O que está proibido no Tratamento da Leishmaniose Visceral Canina é o uso de Medicamentos da linha humana, mas mesmo esta proibição de uso de Medicamentos para o tratamento da Leishmaniose Visceral Canina está sendo questionada judicialmente pois uma Portaria Ministerial não tem competência legal para proibir um tratamento de Leishmaniose Visceral Canina. Somente a Lei, em sentido estrito, pode impedir o tratamento da Leishmaniose Visceral Canina.

- O tratamento de cães soropositivos para leishmaniose não é proibido (por lei) em âmbito nacional. O que existe é o "entendimento" do Ministério da Saúde que os animais devem ser sacrificados caso o resultado seja supostamente sororreagente.

O único país do mundo que opta pela eutanásia para controlar a leishmaniose é o Brasil.
Apesar da Portaria Interministerial nº. 1.426/08, que proíbe a utilização de medicamentos de uso humano para cães soropositivos, vigora em Campo Grande decisão judicial que impõe regras para o Poder Público referente à matança de animais supostamente infectados por esta zoonose (onde, o poder público deve fazer dois exames - rifi e elisa - e caso o animal tenha resultado sororreagente, o proprietário tem direito à contraprova. Nesta, se comprovar que o animal é infectado (doente), o proprietário tem o direito ainda de optar pelo tratamento.
Tanto a coleta de sangue quanto à entrega do animal para eutanásia devem ser feitas com autorização expressa do proprietário.
Em vez de ameaças por multa de R$ 7.000,00 (sete mil reais) pela recusa da entrega do cão para morte, a população deveria receber esclarecimento quanto aos seus reais direitos conforme determinado em sentença judicial (em anexo) bem como noções maiores e constantes de educação ambiental (proliferação do flebotomíneo).

Para maiores informações, acesse e confira: www.abrigodosbichos.com.br/tratamento

Um comentário:

Delícias do Cerrado disse...

Muito bom o seu blog. A saúde pública é um tema interessante, que serve inclusive de alerta para a sociedade.