Leia esta entrevista com a médica veterinária explicando sobre o tratamento da Leishmaniose canina! Assustador como o poder público 'soluciona' os problemas de Saúde Pública: Eutanásia!
Felizmente existem profissionais dedicados, que lutam pela vida! Já questionei em artigos anteriores, se esta seria a solução para as pessoas infectadas... Beatriz
Veterinária ao lado de Scooby, animal que se tornou
referência quanto ao sucesso de tratamento da leishmaniose
A entrevistada desta semana do informativo jurídico FATO
NOTÓRIO é a médica veterinária Sibele Luzia de Souza Cação. A entrevista
abordou a leishmaniose e os aspectos legais que envolvem a doença, que pode ser
fatal tanto aos animais como aos humanos.
Portaria – Sibele Cação explicou os motivos que a fizeram
concordar com a decisão do Tribunal Regional Federal da Terceira Região que
cassou a portaria do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento que
vedava o tratamento de animais infectados com leishmaniose.
A decisão do Judiciário, segundo a veterinária, foi de
encontro aos aspectos técnicos e científicos sobre o combate à doença: “Eu acho
que foi uma decisão muito sensata, muito justa. E eu vejo que como em outros
tantos casos que estão acontecendo no Brasil, a gente teve uma resposta em
relação a esse tema que partiu do Judiciário e que para nós, médicos veterinários,
que sempre defendemos no contexto da leishmaniose a possibilidade de tratar,
para nós isso foi muito bom, a gente ter essa percepção, que a Justiça entendeu
isso”.
Eutanásia? – A entrevistada dissociou as condições clínicas
dos cães infectados com a leishmaniose, ponderando os casos nos quais há
possibilidade de tratamento e quando a eutanásia é a medida adequada em razão
do estado de saúde do animal.
Indagada sobre os direitos do cidadão quando um agente de
zoonoses requer a entrada nas residências, seja para coletar sangue ou recolher
animais para a eutanásia, a veterinária destacou o direito fundamental à
inviolabilidade do lar: “Se o poder público, o CCZ, quer adentrar na casa do
cidadão, seja para coletar o sangue desse animal, seja para recolher o animal e
levá-lo ao CCZ, somente com autorização do dono da casa. Ninguém pode entrar na
casa sem que o dono autorize”.
Scooby – A parte final da entrevista abordou o trabalho de
Sibele Cação em defesa do cão “Scooby”, animal que foi arrastado pelo antigo
proprietário em Campo Grande (MS) e, após ser diagnosticado com leishmaniose,
tornou-se uma referência sobre a possibilidade e a eficácia do tratamento
contra a doença.
Uma decisão judicial expedida em favor da ONG “Abrigo dos
Bichos” garante à médica veterinária Sibele Cação a posse de Scooby, que
explicou o sucesso do tratamento do animal: “o juiz daqui teve o mesmo
entendimento, que se tratava da liberdade de se atuar, e que o tratamento foi
realizado e deixava claro que esse animal não colocava ninguém em risco”.
A entrevista com a veterinária abordou diversos outros
temas, como a resposta se o animal infectado com a leishmaniose deve ser
tratado ou sacrificado, o custo de um tratamento contra a leishmaniose, os
riscos que envolvem os seres humanos e outros detalhes referentes ao caso do
cão “Scooby”.
Você pode ler o conteúdo integral da entrevista concedida
pela veterinária Sibele Cação na página principal do informativo jurídico FATO
NOTÓRIO ou clicando aqui.
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