terça-feira, 21 de maio de 2013

VETERINÁRIA FALA SOBRE LEISHMANIOSE E ASPECTOS LEGAIS QUE ENVOLVEM A DOENÇA



Leia esta entrevista com a médica veterinária explicando sobre o tratamento da Leishmaniose canina! Assustador como o poder público 'soluciona' os problemas de Saúde Pública:   Eutanásia!
Felizmente existem profissionais dedicados, que lutam pela vida! Já questionei em artigos anteriores, se esta seria a solução para as pessoas infectadas...     Beatriz



Veterinária ao lado de Scooby, animal que se tornou referência quanto ao sucesso de tratamento da leishmaniose     


A entrevistada desta semana do informativo jurídico FATO NOTÓRIO é a médica veterinária Sibele Luzia de Souza Cação. A entrevista abordou a leishmaniose e os aspectos legais que envolvem a doença, que pode ser fatal tanto aos animais como aos humanos.

Portaria – Sibele Cação explicou os motivos que a fizeram concordar com a decisão do Tribunal Regional Federal da Terceira Região que cassou a portaria do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento que vedava o tratamento de animais infectados com leishmaniose.

A decisão do Judiciário, segundo a veterinária, foi de encontro aos aspectos técnicos e científicos sobre o combate à doença: “Eu acho que foi uma decisão muito sensata, muito justa. E eu vejo que como em outros tantos casos que estão acontecendo no Brasil, a gente teve uma resposta em relação a esse tema que partiu do Judiciário e que para nós, médicos veterinários, que sempre defendemos no contexto da leishmaniose a possibilidade de tratar, para nós isso foi muito bom, a gente ter essa percepção, que a Justiça entendeu isso”.

Eutanásia? – A entrevistada dissociou as condições clínicas dos cães infectados com a leishmaniose, ponderando os casos nos quais há possibilidade de tratamento e quando a eutanásia é a medida adequada em razão do estado de saúde do animal.

Indagada sobre os direitos do cidadão quando um agente de zoonoses requer a entrada nas residências, seja para coletar sangue ou recolher animais para a eutanásia, a veterinária destacou o direito fundamental à inviolabilidade do lar: “Se o poder público, o CCZ, quer adentrar na casa do cidadão, seja para coletar o sangue desse animal, seja para recolher o animal e levá-lo ao CCZ, somente com autorização do dono da casa. Ninguém pode entrar na casa sem que o dono autorize”.

Scooby – A parte final da entrevista abordou o trabalho de Sibele Cação em defesa do cão “Scooby”, animal que foi arrastado pelo antigo proprietário em Campo Grande (MS) e, após ser diagnosticado com leishmaniose, tornou-se uma referência sobre a possibilidade e a eficácia do tratamento contra a doença.

Uma decisão judicial expedida em favor da ONG “Abrigo dos Bichos” garante à médica veterinária Sibele Cação a posse de Scooby, que explicou o sucesso do tratamento do animal: “o juiz daqui teve o mesmo entendimento, que se tratava da liberdade de se atuar, e que o tratamento foi realizado e deixava claro que esse animal não colocava ninguém em risco”.

A entrevista com a veterinária abordou diversos outros temas, como a resposta se o animal infectado com a leishmaniose deve ser tratado ou sacrificado, o custo de um tratamento contra a leishmaniose, os riscos que envolvem os seres humanos e outros detalhes referentes ao caso do cão “Scooby”.


Você pode ler o conteúdo integral da entrevista concedida pela veterinária Sibele Cação na página principal do informativo jurídico FATO NOTÓRIO ou clicando aqui.  
Fato Notório 
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