*Bia Lopes
Ao aprofundar o estudo sobre a dengue, o vetor e tudo o que envolve a patologia percebo as distorções que envolvem as sucessivas epidemias de dengue no Brasil e também em países vizinhos, de clima tropical.
Está me parecendo que não há interesse em erradicar o mosquito vetor. Esta “historinha” de usar larvicida, de culpar exclusivamente a população pela proliferação do mosquito... Está ficando claro que não há INTERESSE REAL em acabar com esta fonte de repasse de dinheiro! E existe muito dinheiro envolvido nisto... Tanto no caso das verbas repassadas aos estados e municípios como verbas aplicadas em pesquisas de nomes complicados e que não levam a solução efetiva do problema. Li um artigo científico de duas médicas, onde a solução sugerida seria “aquecer os ovos dos mosquitos a uma elevada temperatura, eliminando assim a possibilidade de surgirem larvas e mosquitos” e tais pesquisas recebem verbas/bolsas de estudos e são publicadas! Quando penso que a solução é simples e objetiva... Mas realmente não existe interesse em eliminar esta fonte de renda!
Com tudo o que acompanhamos de falcatruas e pouca vergonha na área política, vamos pensar que existe consciência ou preocupação em eliminar esta verdadeira “galinha dos ovos de ouro”?
Negligência, descaso, desrespeito com a saúde da população, epidemias sucessivas, a gravidade do quadro que envolve a dengue, o número de pessoas infectadas e reinfectadas, os óbitos em conseqüência desta infecção viral.
Falar que a culpa é da população é transferir responsabilidades! Outro fator que torna o quadro da DENGUE ainda mais grave é o fato que é delegado poderes decisórios a pessoas (cargos políticos) que não possuem conhecimento sobre o vetor, sobre o vírus e sobre a doença.
Se fosse feito uso do U.B.V (Ultra Baixo Volume ou Fumacê) e da maneira correta, volto a insistir irá eliminar este e outros vetores patogênicos ao homem.
A cada temporada de chuvas e o número de casos se eleva de maneira alarmante, superlotando Postos de Saúde, Pronto Atendimento e Hospitais gerando caos devido ao atendimento deficiente devido a superlotação.
Medicina especializada na área de doenças tropicais é reduzida e o profissional, sobrecarregado, com um sistema deficiente, dificilmente terá condições de atender a demanda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário