segunda-feira, 31 de maio de 2010

DENGUE:É necessário rever com urgência a metodologia de controle


“Autoridades da saúde e poder público devem realizar mais do que campanhas educativas e mutirões de limpeza em terrenos e residências! É necessário rever com urgência a metodologia e insumos empregados, o mais importante agora é eliminar o vetor adulto, nascem milhares de fêmeas cada instante e, imediatamente sugam a seiva de uma planta, de onde retiram a glicose (energia necessária) e, neste instante, caso o ‘fumacê’ tenha sido aplicado corretamente, com o Malathion e o óleo, que dá aderência ao inseticida, fazendo uma fina camada sobre as folhas das árvores, o inseto, ao pousar é contaminado pelo inseticida e morre.
Hoje, da forma equivocada (produto e metodologia), ele suga a planta e depois procura uma pessoa (ou várias) para sugar o sangue, após isto a fêmea põe de 120 a 180 ovos. Dá para imaginar a rapidez de disseminação e multiplicação do vetor? Quanto a campanhas educativas e mutirões de limpeza estas devem ocorrer durante o ano todo! Assim teremos uma cidade mais limpa, livre de outros vetores patogênicos tais como o caramujo africano, o pernilongo que transmite a ‘elefantíase’, o Flebótomo vetor da leishmaniose, o Anofelino transmissor da malária, e outros… O trabalho de prevenção, como bem diz a palavra previne, isto é, evita que vetores proliferem e a população adoeça, ou pior: ocorram óbitos como atualmente.

Isto se chama medicina preventiva. É o correto a ser feito. Atualmente estão fazendo apenas Medicina Curativa. A ‘meia-boca’, pois o sistema se torna deficiente para atender a demanda que cresce durante uma epidemia. Fazer o correto ainda é o melhor"...

Fonte: Imagens Net



a Fêmea do inseto suga a planta, retirando a energia necessária (glicose). Machos se alimentam apenas da seiva da planta.


Um comentário:

Edison Rodrigues da Paixão disse...

Dra. Beatriz,
Tomei conhecimento de atingiu 23 mil casos de dengue no litoral paulista. No Rio, após dois anos há grande risco de nova epidemia do tipo 1 no próximo verão. assim vamos vivendo nesta loteria macabra, pela perguiça e incompetência dos nossos gestores da saúde. Aí tome Organização Social com suas distorções e não cumprimento das pactuções.