CÃES
E A LEISHMANIOSE:
Vacinas, coleiras e
tratamento da LEISHMANIOSE são
apenas paliativos... Está faltando ATITUDE
na eliminação do vetor! É evidente que,
para quem fabrica a vacina é muito importante e lucrativo que o vetor NÃO SEJA ELIMINADO...
Para o fabricante da coleira
também é interessante MANTER O VETOR...
Quanto ao tratamento, clinica
particulares, a eficácia é regular, com uma ressalva: O tratamento é caro, e
quem possui condições paga pelo atendimento especializado. Já quem não tem
condições fica complicado, pelo alto custo que envolve!
É um tratamento difícil,
bastante agressivo para o animal e com alto custo requer também muita atenção
com o cão.
“O presidente da Sociedade
Brasileira de Medicina Tropical, Carlos Henrique Nery Costa, apresentou estudos
realizados no Espírito Santo, na Bahia e no Piauí que demonstram que não houve diminuição no número de
pessoas infectadas por leishmaniose com o sacrifício de cães. Ele
recomendou a suspensão do programa de eliminação de cães por falta de
evidências da sua efetividade”.1 É evidente que matar os cães NUNCA foi uma solução! É FUNDAMENTAL eliminar o mosquito vetor, ação
que não é realizada!
Analise: Cães vacinados,
protegidos com coleiras etc., O MOSQUITO
com fome vai sugar o sangue de quem???? É necessário ELIMINAR!
LEISHMANIOSE HUMANA
Em 2010, cerca de 3,5 mil
pessoas foram infectadas com a doença, que não é transmitida do homem para o homem. O cão é o principal
hospedeiro do parasita e o contágio se dá quando o mosquito vetor pica o cão
doente e, depois, uma pessoa. A doença é letal e, segundo o Ministério da
Saúde, o índice de mortes entre os pacientes tratados está em torno de 6%. 1
Sintomas
Os principais sintomas da
leishmaniose visceral são febre intermitente com semanas de duração, fraqueza,
perda de apetite, emagrecimento, anemia, palidez, aumento do baço e do fígado,
comprometimento da medula óssea, problemas respiratórios, diarreia,
sangramentos na boca e nos intestinos.
“A leishmaniose é uma doença muito grave tanto
para os cães como também para os humanos. Nos dois casos, vidas são perdidas.
Para proteção tanto do cão como das pessoas, é ideal que proprietários
conversem com seus veterinários procurando os melhores e mais modernos meios de
proteger o seu mascote contra essa terrível doença que cresce a cada dia em
nosso país. Deveríamos todos nos sentir muito privilegiados de ser o único país
do mundo a desenvolver e possuir vacina canina contra a leishmaniose. Não
devemos ficar inertes ao problema e muito menos contribuir para o alastramento
da doença.3
“O índice de pessoas que
morrem por causa de leishmaniose em Belo Horizonte é maior que a média
nacional, segundo dados da Sociedade Mineira de Infectologia. De cada cem casos
registrados na cidade, 22 terminaram em mortes, em média”. Informa a infectologista
Regina Lunardi. São 22% de mortes! 2 A pessoa, ao ser infectada, sente um mal
estar inespecífico, que pode ser confundido com um quadro gripal e, até mesmo,
passar despercebida... Mas, passado certo tempo, de forma silenciosa os
parasitas se multiplicando em grande numero, a patologia atinge três órgãos
principais do organismo: o fígado, o baço e a medula óssea. Caso o profissional
de saúde desconfie e solicite os exames para investigação ou encaminhe ao
médico infectologista, o paciente depois de um longo e agressivo tratamento irá
lentamente se recuperar...
Para as pessoas, existe
apenas uma proteção: Repelentes. Ou comprar e usar a coleira... Desculpem meus
leitores, mas minha tolerância ZEROU em relação ao descaso e omissão da Saúde
Pública! O dia que algum prefeito, usando da coerência, digamos, analisar a
necessidade de ser um médico veterinário competente
como Secretário de Saúde, notem que grifei uma palavra, pois não basta colocar “um
amigo ou companheiro político” tem que ser alguém com competência e autonomia
para fazer o que deve ser feito, corretamente!
Quanto ao CCZ (Centro de Controle de Zoonoses),
além de profissionais competentes DEVERIA
haver um engenheiro agrônomo, para acompanhar e orientar sobre o uso, cuidados
e adequação dos inseticidas.
Beatriz Antonieta Lopes-
Bióloga
Curso em Entomologia Médica
3- Dra.
Vanessa Mollica Caetano Teixeira.Médica Veterinária-Mestre em cirurgia – Unesp
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