A importante atitude do meu amigo doutor Renan
Marino, que se juntou à força tarefa contra a terrível epidemia que se alastra pela
República Democrática do Congo e que se torna um grave risco ao resto do
mundo! Beatriz
Médico
de Rio Preto participa de força-tarefa contra o ebola
Cecília Dionizio
Centros médicos de
diferentes partes no mundo estão na luta para conter o ebola. E, embora não
exista qualquer registro da doença no Brasil, o Ministério da Saúde acaba de
criar a campanha #EsclareceMS, que incentiva a realização de treinamentos em
aeroportos internacionais, a fim de evitar que alguma pessoa contaminada
desembarque sem os devidos cuidados no País.
Para identificar os
sintomas, basta observar a presença de um simples quadro gripal, como febre,
fraqueza orgânica, anorexia, cefaléia e dor muscular, que pode evoluir de
repente para vômitos, diarréia, sangramentos, desidratação, choque. E se diante
disso a pessoa não receber tratamento imediato, a taxa de mortalidade do vírus
varia de 40% a 90%.
Daí a mobilização
intensa de vários países para evitar que o mal continue a dizimar a população
africana e se espalhe para fora do continente. Tanto que a doença já foi
declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como emergência de Saúde
Pública de alcance mundial. Por esse motivo, há uma mobilização para atender a
solicitação feita pela diretora da OMS, Margaret Chan, de uma ação coordenada
para conter a propagação.
Classificado pela OMS
como febre hemorrágica de ebola (FHE), o vírus foi diagnosticado pela primeira
vez em 1976, no antigo Zaire, hoje República Democrática do Congo, e não é a
primeira vez que vira uma epidemia. De tempos em tempos, a doença causa um
rastro de destruição e dor por onde passa. O ideal é que, ao menor sinal de
suspeita, a pessoa seja submetida ao exame de sangue, que confirma ou descarta
a doença.
Nos Estados Unidos, já
foi aprovado em caráter de urgência pelo Food and Drug Administration (FDA), a
agência reguladora do setor de saúde de lá, um teste que detecta o vírus ebola
no sangue. O teste foi desenvolvido pelo Pentágono e conta com a alta
tecnologia da empresa Life Technologies. Denominado DoD EZ1 Tempo-Real RT-PCR
Assay, o teste tem sido aplicado em militares, agentes humanitários e equipes
de emergência em laboratórios designados pelo Departamento de Defesa americano
para combater o surto na África.
Segundo as autoridades
médicas, os primeiros sintomas podem levar até 21 dias para se manifestar.
Complexo
antidengue pode ajudar
O pediatra homeopata
Renan Marino, professor da Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp) e mestre
em Ciências da Saúde, também é presidente do Instituto Homeopático François
Lamasson (IHFL), de Ribeirão Preto, que acaba de enviar sua contribuição para o
combate à doença, com base na aplicação de um complexo homeopático que
desenvolveu para combater a dengue, no Brasil. A esperança é que a doença seja
contida o quanto antes.
“Encaminhei protocolo
de tratamento da febre hemorrágica ebola a pedido da homeopata Altunay Agaoglu,
presidente da Liga Medica Homeopática Internacional (LMHI), com objetivo de
cooperação internacional e, por meio de colegas homeopatas da Alemanha, que
estão em contato com o governo da Liberia, colocar o protocolo em prática na
área ocidental da África, a mais atingida pela epidemia”, diz.
O médico rio-pretense
explica que o protocolo é baseado num outro complexo de comprovado sucesso, o
Proden, complexo homeopático antidengue, como foi aprovado pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em 2006, o qual, segundo ele, pode
ser útil no controle do ebola. O médico explica que a gravidade e o tempo de
evolução do quadro dependerão diretamente da carga viral do ebola, do estado
nutricional e, por consequência, da condição imunológica de cada paciente.
“Em 50% dos casos
ocorrerá um exantema maculo-papular (manchas avermelhadas) mais acentuado em
tronco e abdome, e já no final da primeira semana serão observados sintomas
relacionados a alterações sanguíneas, como náuseas e vômitos incontroláveis,
gotejamento pelas narinas (epistaxes) de difícil controle, vômitos de sangue
(hematêmese), fezes escuras (melena), escarro de sangue (hemoptises),
sangramento conjuntival, de pele, mucosas, gengivas e ulcerações de lábios”,
diz.
O complexo está sendo
chamado de Complexo Anti-FHE. Sua função é aumentar a imunidade do paciente.
Quando o Proden foi testado no Laboratório de Pesquisa de Fármacos da
Universidade Federal do Amapá, teria aumentado em três vezes o número de
plaquetas em ratos machos, de 200.000/ml para 600.000/ml.
Falta de tratamento
:: São raros os
profissionais de saúde que se sentem habilitados a tratar ou mesmo reconhecer a
presença do vírus ebola, caso ele se manifeste em brasileiros. E, como ainda
não há um tratamento específico para a doença, a preocupação é ainda maior.
:: “Não foi
desenvolvida uma vacina para a prevenção da doença e, após o contágio, não é
possível combater o vírus com medicamentos. A única maneira de evitar uma
infecção e uma epidemia são medidas preventivas, como melhores condições de
higiene pessoal e do ambiente, uso de luvas no cuidado com a pessoa infectada e
quarentena”, explica o infectologista José Ribamar Branco, da Rede de Hospitais
São Camilo, de São Paulo
Cuidados
:: No portal do
Ministério da Saúde, o ministro Arthur Chioro tem feito alertas e esclarecido
sobre todos os cuidados que têm sido tomados para evitar que a doença
desembarque no Brasil
:: Ele explica que, na
hipótese de alguma pessoa vinda dos países onde está ocorrendo o surto chegar
ao Brasil, com sintomas da doença, ela será isolada e levada a hospitais de
referência
:: “O Brasil tem
seguido todas as recomendações da OMS. É fundamental entender que a elevação do
quadro de emergência internacional significa um alerta mundial para manutenção
da cooperação internacional para que se restrinja o problema aos países que
estão tendo o surto”, disse
:: Chioro reforça ainda
que o aumento dos cuidados está sendo feito por precaução para que,
eventualmente, uma pessoa em viagem internacional não se descuide caso
apresente sintomas que possam estar associados ao ebola e tenha passado por
países onde está havendo o surto
Entenda
:: A febre hemorrágica
de ebola (FHE) é uma doença infectocontagiosa provocada pelo ebola vírus, um
RNA-vírus de aspecto filamentoso à microscopia eletrônica, com 80
nanomilímetros de diâmetro, cujos sintomas iniciais são muito semelhantes a um
simples quadro gripal, com febre, astenia, anorexia, cefaleia e mialgia,
evoluindo para vômitos, diarreia, sangramentos, desidratação, choque e morte
http://www.diarioweb.com.br/novoportal/noticias/saude/204866,,Medico+de+RP+participa+de+forcatarefa+contra+o+ebola.aspx
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