quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Doutor Renan Marino na luta contra o Ebola vírus

A importante atitude do meu amigo doutor Renan Marino, que se juntou à força tarefa contra a terrível epidemia que se alastra pela República Democrática do Congo e que se torna um grave risco ao resto do mundo!   Beatriz


Médico de Rio Preto participa de força-tarefa contra o ebola     



Cecília Dionizio

Centros médicos de diferentes partes no mundo estão na luta para conter o ebola. E, embora não exista qualquer registro da doença no Brasil, o Ministério da Saúde acaba de criar a campanha #EsclareceMS, que incentiva a realização de treinamentos em aeroportos internacionais, a fim de evitar que alguma pessoa contaminada desembarque sem os devidos cuidados no País.
Para identificar os sintomas, basta observar a presença de um simples quadro gripal, como febre, fraqueza orgânica, anorexia, cefaléia e dor muscular, que pode evoluir de repente para vômitos, diarréia, sangramentos, desidratação, choque. E se diante disso a pessoa não receber tratamento imediato, a taxa de mortalidade do vírus varia de 40% a 90%.
Daí a mobilização intensa de vários países para evitar que o mal continue a dizimar a população africana e se espalhe para fora do continente. Tanto que a doença já foi declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como emergência de Saúde Pública de alcance mundial. Por esse motivo, há uma mobilização para atender a solicitação feita pela diretora da OMS, Margaret Chan, de uma ação coordenada para conter a propagação.
Classificado pela OMS como febre hemorrágica de ebola (FHE), o vírus foi diagnosticado pela primeira vez em 1976, no antigo Zaire, hoje República Democrática do Congo, e não é a primeira vez que vira uma epidemia. De tempos em tempos, a doença causa um rastro de destruição e dor por onde passa. O ideal é que, ao menor sinal de suspeita, a pessoa seja submetida ao exame de sangue, que confirma ou descarta a doença.

Nos Estados Unidos, já foi aprovado em caráter de urgência pelo Food and Drug Administration (FDA), a agência reguladora do setor de saúde de lá, um teste que detecta o vírus ebola no sangue. O teste foi desenvolvido pelo Pentágono e conta com a alta tecnologia da empresa Life Technologies. Denominado DoD EZ1 Tempo-Real RT-PCR Assay, o teste tem sido aplicado em militares, agentes humanitários e equipes de emergência em laboratórios designados pelo Departamento de Defesa americano para combater o surto na África.
Segundo as autoridades médicas, os primeiros sintomas podem levar até 21 dias para se manifestar.
Complexo antidengue pode ajudar

O pediatra homeopata Renan Marino, professor da Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp) e mestre em Ciências da Saúde, também é presidente do Instituto Homeopático François Lamasson (IHFL), de Ribeirão Preto, que acaba de enviar sua contribuição para o combate à doença, com base na aplicação de um complexo homeopático que desenvolveu para combater a dengue, no Brasil. A esperança é que a doença seja contida o quanto antes.
“Encaminhei protocolo de tratamento da febre hemorrágica ebola a pedido da homeopata Altunay Agaoglu, presidente da Liga Medica Homeopática Internacional (LMHI), com objetivo de cooperação internacional e, por meio de colegas homeopatas da Alemanha, que estão em contato com o governo da Liberia, colocar o protocolo em prática na área ocidental da África, a mais atingida pela epidemia”, diz.

O médico rio-pretense explica que o protocolo é baseado num outro complexo de comprovado sucesso, o Proden, complexo homeopático antidengue, como foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em 2006, o qual, segundo ele, pode ser útil no controle do ebola. O médico explica que a gravidade e o tempo de evolução do quadro dependerão diretamente da carga viral do ebola, do estado nutricional e, por consequência, da condição imunológica de cada paciente.
“Em 50% dos casos ocorrerá um exantema maculo-papular (manchas avermelhadas) mais acentuado em tronco e abdome, e já no final da primeira semana serão observados sintomas relacionados a alterações sanguíneas, como náuseas e vômitos incontroláveis, gotejamento pelas narinas (epistaxes) de difícil controle, vômitos de sangue (hematêmese), fezes escuras (melena), escarro de sangue (hemoptises), sangramento conjuntival, de pele, mucosas, gengivas e ulcerações de lábios”, diz.
O complexo está sendo chamado de Complexo Anti-FHE. Sua função é aumentar a imunidade do paciente. Quando o Proden foi testado no Laboratório de Pesquisa de Fármacos da Universidade Federal do Amapá, teria aumentado em três vezes o número de plaquetas em ratos machos, de 200.000/ml para 600.000/ml.


Falta de tratamento

:: São raros os profissionais de saúde que se sentem habilitados a tratar ou mesmo reconhecer a presença do vírus ebola, caso ele se manifeste em brasileiros. E, como ainda não há um tratamento específico para a doença, a preocupação é ainda maior.
:: “Não foi desenvolvida uma vacina para a prevenção da doença e, após o contágio, não é possível combater o vírus com medicamentos. A única maneira de evitar uma infecção e uma epidemia são medidas preventivas, como melhores condições de higiene pessoal e do ambiente, uso de luvas no cuidado com a pessoa infectada e quarentena”, explica o infectologista José Ribamar Branco, da Rede de Hospitais São Camilo, de São Paulo
Cuidados
:: No portal do Ministério da Saúde, o ministro Arthur Chioro tem feito alertas e esclarecido sobre todos os cuidados que têm sido tomados para evitar que a doença desembarque no Brasil

:: Ele explica que, na hipótese de alguma pessoa vinda dos países onde está ocorrendo o surto chegar ao Brasil, com sintomas da doença, ela será isolada e levada a hospitais de referência
:: “O Brasil tem seguido todas as recomendações da OMS. É fundamental entender que a elevação do quadro de emergência internacional significa um alerta mundial para manutenção da cooperação internacional para que se restrinja o problema aos países que estão tendo o surto”, disse
:: Chioro reforça ainda que o aumento dos cuidados está sendo feito por precaução para que, eventualmente, uma pessoa em viagem internacional não se descuide caso apresente sintomas que possam estar associados ao ebola e tenha passado por países onde está havendo o surto 

Entenda

:: A febre hemorrágica de ebola (FHE) é uma doença infectocontagiosa provocada pelo ebola vírus, um RNA-vírus de aspecto filamentoso à microscopia eletrônica, com 80 nanomilímetros de diâmetro, cujos sintomas iniciais são muito semelhantes a um simples quadro gripal, com febre, astenia, anorexia, cefaleia e mialgia, evoluindo para vômitos, diarreia, sangramentos, desidratação, choque e morte
http://www.diarioweb.com.br/novoportal/noticias/saude/204866,,Medico+de+RP+participa+de+forcatarefa+contra+o+ebola.aspx




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