sábado, 2 de julho de 2011

Saúde pública




“Porque a tolerância que nunca replica, que não questiona nada não é tolerância: é imbecilidade”. (anônimo)
São os chamados ‘espertinhos’ ou ‘espertalhões’, que fecham os olhos para o errado, desde que se dêem bem!


Encontramos estas figuras em nosso dia a dia, nos mais diferentes lugares, mas especialmente no serviço público existe este tipo de pessoas que usam a esperteza como ‘moeda de negociação’, são tolerantes (e coniventes) com tudo!


E somos nós que ‘pagamos o pato’! Somos nós que pagamos a conta!


A cada dia surgem novas denúncias sobre fraudes nas licitações, da merenda escolar, da construção de salas de aula, na saúde pública, onde médicos apenas assinam a freqüência e recebem, sem nunca atender a população, que morre à espera de atendimento!


Por que as pessoas se calam? Por que não questionam? Tenho como exemplo a próxima epidemia de DENGUE, que lamentavelmente, irá ocorrer:


Novamente veremos Pronto Atendimento superlotado, mães com o filho (ou filhos) nos braços, o medo no olhar diante da DENGUE...


A ingerência e a incompetência que transformam a DENGUE em fatalidade... Todos os anos mães choram a morte de seus filhos e filhos choram a morte de um pai ou uma mãe...


E a dengue não é uma fatalidade e sim ingerência, falta de fazer o correto, eliminar o vetor, não apenas espantá-lo temporariamente... Insisto em dizer que veneno para baratas não mata o mosquito!


A falta de médicos, de atendimento adequado, caos nos hospitais, tudo isto continuará se repetindo, ano após ano!


Sempre haverá um ‘entendido’ explicando que a culpa é da população ou de ‘um novo vírus circulante’...


Certos coordenadores justificam a incompetência citando ‘novos vírus’ e isto não é verdade!


Atualmente nossa região está passando por uma pausa e, ainda assim, foram notificadas duas centenas de casos da patologia!


Não se trata de uma ‘previsão aleatória’ e sim uma pesquisa, 2013/2014 se aproxima e esta aproximação trará outra terrível epidemia! Talvez, em função da copa do mundo e dos jogos em Cuiabá e sem ter como ‘esconder a Dengue embaixo do tapete’ o coordenador decida finalmente fazer o que deve ser feito!






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