Acreditar
na MEDICINA CURATIVA e não parecer
perceber que o correto é a MEDICINA
PREVENTIVA, que atua combatendo a causa, o fato desencadeador da patologia
é um grande equívoco!
Que pode ser responsável
pelas mortes que vem ocorrendo nos últimos anos. A LEISHMANIOSE avança de forma insidiosa e letal e a causa está na
ausência de medidas de eliminação do vetor. O que os municípios executam são
ações aleatórias, apenas para ‘mostrar serviço’.
Estas ações propiciam a
intensa proliferação do vetor e um numero cada vez mais elevado de casos de LEISHMANIOSE. O que muitos não sabem é
que o mosquito vetor transmite também uma bactéria que pode ser ainda muito
mais grave que a LEISHMANIOSE, trata-se
de uma bactéria gram-negativa (10 ou mais flagelos, que aumentam sua capacidade
invasiva), é um aeróbio obrigatório.
A LEISHMANIOSE, é uma zoonose transmitida pelo Flebótomo, envolve o
protozoário do gênero Leishmania e é transmitida por várias espécies de insetos
vetores conhecidas como flebotomíneos.
A visceral, que atinge órgãos internos é a forma mais grave, pode ser
letal.
A bactéria mortal: Transmitida pelos Flebótomos!
Bartonella bacilliformis
A bartonelose é uma zoonose antes só encontrada nos vales das
montanha Andinas no Perú, Equador, Colombia, Chile e Bolívia. A proximidade
destes países com o Brasil e a facilidade de introdução do vetor aumenta o
risco
Após
atingirem o sistema retículo endotelial e a corrente circulatória, parasitam as hemácias provocando anemia hemolítica. que
pode comprometer até 90% das células em casos graves.
Pacientes
que sobrevivem à fase aguda podem ou não desenvolver sintomas cutâneos,
caracterizados pelo aparecimento de lesões hemangiomatosas. O período de
incubação varia de 2 a 14 semanas.
Transmitida pelos mesmos
mosquitos da leishmaniose, a bactéria causa a febre de La Oroya, cuja letalidade chega a 90%.
Surgiu em 1871, no Peru. O avanço da doença segue o rastro do desmatamento amazônico, já está na fronteira da Bolívia com o Brasil.
Surgiu em 1871, no Peru. O avanço da doença segue o rastro do desmatamento amazônico, já está na fronteira da Bolívia com o Brasil.
“Se a Bartonella chegar ao
Brasil, sua disseminação poderá ser acelerada. Além de abrigar o mosquito
transmissor da doença, o país não dispõe de profissionais de saúde treinados
para contê-la”.
Gostaria de estar
enganada... Mas acho que já chegou ao Brasil, pois há certo tempo surgiu uma
doença que envolve uma bactéria e ninguém sabe o que fazer, pois é resistente a
todos os antibióticos. Em Rondonópolis sei de dois casos (pode haver bem mais),
cujos pacientes estão com a vida sob risco...
O Brasil adota procedimentos
estranhos: Mesmo sabendo que existe o vetor incriminado com a patologia não se
preocupa em exterminar o inseto... Inventa pesquisa de vacinas e medicamentos!
Tudo o que envolve altas verbas e favorece grupos (laboratórios), é apenas o
lucro fácil que parece mover alguns.
A vida é tratada com tal
descaso, como se não tivesse nenhum valor!
Faz-se URGENTE o combate a este vetor e
providências eficientes deverão ser tomadas ou a já deficiente saúde brasileira
irá mergulhar num caos imenso e descontrolado!
Beatriz Antonieta Lopes
Bióloga graduada pela UFMT
Especialização em Entomologia Médica FIOCRUZ
Um comentário:
Boa noite Bia. Onde há fumaça você está no meio e onde há fogo você está combatendo. Que tal enviar esse artigo ao Ministério Público pedindo providências? Envie cópias dos estudos e alertas para o Ministério da Saúde, para alguns senadores da República, como o sen.Álvaro Dias e também para algum deputado federal conhecido, para ver se alguém toma alguma iniciativa. O alerta está dado, mas a porteira (FRONTEIRA) continua ABERTA. Saudações do amigo Orlando Sabka
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